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Blog- FRATERNIDADE ESPIRITUALISTA MENSAGEIROS DA LUZ VELADA

20/02/2012 12:09

    Aqui você encontrará, informações especificas sobre nossos trabalhos espirituais, sobre os guias espirituias e as meditações e orações.

 

 

   Quanto mais você aprimorar a sua mente, o seu corpo e sua alma, mais se assemelhará a D’us. Acreditando que o homem é literalmente criado à imagem de D’us, o místico trabalha para polir a si mesmo até tornar-se tão límpido que não reflita nada além de D’us. União com o Absoluto, nesse caso, é uma questão de semelhante atraindo semelhante. Quanto mais devoto um homem se torna, tanto mais a natureza divina brilha através dele. Nesse primeiro ramo da árvore espiritual, todo o mundo revelado é o instrumento de polir do cabalista. Ele destila a presença de D’us das estrelas, das pessoas, dos alimentos, de toda a vida em torno de si. À medida que seus sentidos se aprimorarem, irá ficar mais familiarizado com o mundo etéreo dos seres angélicos, da cor e do som puros, até finalmente atingir o nível não manifesto de consciência chamado devekuth, unindo-se a D’us, o mais alto estado que pode ser atingido pela consciência humana.”

   Uma boa conduta durante o dia a dia, é o principio dos resultados  de experiêxcias espirituais que muitas vezes sonhamos em vive-las. Então primeiramente, devemos concentrar nosso esforço terreno em meditação, pensamentos egregora espirituais elevados, se adaptando a viver sua originalidade espiritual em terra. Entender que todos buscam sua felicidade, não importa como!  Todos fazemos parte do propósito original, se unir a FONTE.

   Busque alinhar seus pensamentos, controlar os abusos mentais, controlar seu olhar e falar. Não há outra forma, só a diciplina trará um cultivo seguro para o caminho espiritual.

   

   

A LEI DE THELEMA

08/03/2012 10:53

 

Faze o que tu queres há de ser toda a Lei.

O princípio Thelemico está dedicado aos altos propósitos de segurança da

Liberdade do Indivíduo e de seu crescimento em Luz, Sabedoria,Compreensão, Conhecimento e Poder; mediante Beleza, Coragem e Sapiência;

A lei de Thelema está encravada no Livro da Lei, recebido por Aleister

Crowley em 1904.  E com este, uma mensagem de revolução do pensamento

Humano, da cultura e religião baseadas no simples axioma: “Faze o que tu

Queres há de ser toda a Lei”  - Amor é a lei, amor sob vontade. Essa Lei,

Resumida na palavra Thelema, não é para ser interpretada como uma licença

para satisfazer cada capricho vivido, porém antes um mandato a descobrir a

sua única e Verdadeira Vontade e persegui-la; deixando outros fazerem o

mesmo em seus únicos e próprios  caminhos. “Todo homem e toda mulher é”.

uma estrela".

Amor é a lei, amor sob vontade.

Paz, Tolerância, Verdade;

Saudações em Todos os Pontos do Triângulo;

Com Respeito à Ordem.

A Quem Interessar possa.

 

 

Thelema ("Télêma") é uma palavra Grega que significa "vontade" ou

"intenção". Ela é também o nome da nova filosofia espiritual que foi

erguida à quase cem anos e está agora tornando-se gradualmente

estabilizada ao redor do mundo.

Uma das mais primeiras menções a esta filosofia ocorre no clássico

Gargantua e Pantagruel escritos por Francois Rabelais em 1532. Um episódio

desta aventura épica conta-nos da fundação da "Abadia de Thelema" como uma

instituição para o cultivo das virtudes humanas, que Rabelais identificou

como sendo por completa oposta às prevalecentes propriedades Cristãs do

momento.  A única regra da Abadia de Thelema era: "Faze o que tu queres há

de ser toda a Lei". Essa tem sido uma das crenças básicas da filosofia

Thelemica hoje.

Embora tocada sobre vários proeminentes e visionários pensadores nos cem

anos seguintes, a semente de Thelema plantada por Rabelais eventualmente

veio a dar frutos na primeira parte deste século, quando desenvolvida por

um inglês chamado Aleister Crowley. Crowley foi um poeta, autor de vários

livros, montanhista, magista e membro de uma sociedade oculta conhecida

como Ordem Hermética da Aurora Dourada (Hermetic Order of Golden Dawn).

Em1904, enquanto viajava pelo Egito, com sua esposa Rose Kelly, Crowley

tornou-se inexplicavelmente envolvido em uma série de eventos no qual ele

clama inaugurar um novo aeon da evolução da humanidade. Esses fatos

culminaram em Abril, quando Crowley entrou em um estado de transe e

escreveu os três capítulos de 220 versos que veio a ser chamado O Livro da Lei (também conhecido como Líber AL e Líber Legis). Entre outras coisas,

esse livro declarou: "A palavra da Lei é Thelema" e "Faze o que tu queres

há de ser toda a Lei".

Crowley gastou o resto de sua vida desenvolvendo a filosofia de Thelema,

tal como revelado pelo Livro da Lei. O resultado foi uma volumosa produção

de comentários e trabalhos relacionados à magick, misticismo, yoga,

kabalah e outros assuntos ocultistas. Virtualmente todos esses escritos

levaram a influência de Thelema, tal como interpretada e entendida por

Crowley em sua capacidade como profeta do Novo Aeon.

Uma teoria defende que cada capítulo do Livro da Lei está associado, Em

particular, com um aeon da evolução espiritual da humanidade. De acordo

com isto. O Capítulo Um caracteriza o Aeon de Ísis, quando o arquétipo da

divindade feminina era eminente. O Capítulo Dois relata o Aeon de Osíris,

quando o arquétipo do deus morto tornou-se proeminente, e as palavras da

religiões patriarcais foram estabelecidas. O Capítulo Três proclama o

alvorecer de um novo aeon, o Aeon de Hórus, a criança de Ísis e Osíris. É

neste novo aeon que a filosofia de Thelema será completamente desvelada à

humanidade, e será estabelecida como o primeiro paradigma para a evolução

espiritual das espécies.

Alguns desses elementos essenciais da crença em Thelema são:

"Todo homem e toda mulher é uma estrela."

O significado disto geralmente é tomado que cada indivíduo é único e

têm seus próprios caminhos em um universo espaçoso, onde eles podem

mover-se livremente sem colisão.

"Faze o que tu queres há ser toda a Lei." e "tu não tens direito senão

faze o que tu queres."

Muitos Thelemitas esperam que toda pessoa possua uma Verdadeira Vontade,

uma simples motivação abrangente por suas existências. A Lei de Thelema

determina que cada pessoa siga sua Verdadeira Vontade para alcançar

satisfação na vida e liberdade das restrições da suas naturezas. Pois duas

Verdadeiras Vontades não podem estar em real conflito (de acordo com "Todo

homem e toda mulher é uma estrela"), essa Lei também proíbe alguém de

interferir na Verdadeira Vontade de qualquer outra pessoa.

A noção de absoluta liberdade para um indivíduo seguir sua Verdadeira

Vontade é uma das nutridas entre os Thelemitas. Essa filosofia também

reconhece que a principal tarefa de um indivíduo que inicia o caminho de

Thelema, é primeiro descobrir sua Verdadeira Vontade, através de métodos

de auto-exploração tal como a magick. Além disso, toda Verdadeira Vontade

é diferente, e por isso cada pessoa tem um único ponto de vista do

universo, ninguém pode determinar a Verdadeira Vontade para outra pessoa.

Cada pessoa deve chegar a descobrir por elas próprias.

É claro, com a ênfase sobre a liberdade e individualidade inerente em

Thelema, as crenças de qualquer dado Thelemita são provavelmente para

diferenciar daqueles de qualquer outro. No Comento anexado ao Livro da Lei

é estabelecido que: "Todas as questões do Livro da Lei devem ser decididas

apenas por apelo aos meus escritos, cada qual por si mesmo." Nisso,

Thelema mal pode ser classificada como um "religião", uma vez que ele

engloba uma vasta área de crenças, desde ateísmo ao politeísmo. O

importante é que cada pessoa tem o direito de completar-se através de

quaisquer credo e ações que são melhor adequados para eles (desde que eles

não interfiram na vontade de outros), e somente eles mesmos estão

qualificados para determinar quais são.  

 

O LIVRO DA LEI

11/03/2012 17:44

 

Introdução - O LIVRO DA LEI.

 

 

 Introdução - O LIVRO DA LEI.

 

 

1. Este Livro foi ditado no Cairo entre meio-dia e 13 horas em três dias

Sucessivos, 8, 9 e 10 de abril do ano de 1904. O autor se autodenominou

Aiwass, e afirmou ser "o ministro de Hoor-paar-kraat"; isto é, um

mensageiro das forças regendo esta terra no presente momento, como será

Explicado adiante. Como poderia ele provar que era de fato um ser de um

tipo superior a qualquer outro da raça humana, e dessa forma entitular-se

falando com autoridade? Evidentemente ele precisava mostrar CONHECIMENTO E

PODER como nenhum homem jamais possuiu.

2. Ele mostrou seu CONHECIMENTO principalmente pelo uso de cifra ou

criptograma em certas passagens para revelar fatos obscuros, incluindo

alguns eventos que já ocorreram, de forma que nenhum ser humano podia

conhecê-los; assim, a prova de sua afirmação existe no manuscrito em si. É

independente de qualquer testemunho humano. O estudo dessas passagens

necessariamente exige uma suma escolaridade humana para

interpretação - exige anos de aplicação intensa. Uma grande parte ainda

precisa ser trabalhada. Mas suficiente já foi descoberto para justificar

sua afirmação; a mais cética inteligência é compelida a admitir sua

verdade. Esse assunto é melhor estudado de acordo com Master Therion, cujo

anos de pesquisa árdua guiaram-no à iluminação. Por outro lado, a

linguagem da maior parte do Livro é admiravelmente simples, clara e

vigorosa. Ninguém pode lê-lo sem impressionar-se ao âmago do seu ser.

3. O PODER sobre-humano de Aiwass é demonstrado pela influência de seu

Mestre, e do Livro, sobre eventos reais: e a história embaça totalmente

sua afirmação. Esses fatos são acessíveis a qualquer um, mas são melhor

compreendidos com a ajuda de Master Therion.

4. A descrição completa e detalhada dos eventos que levaram até esse Livro

ser ditado, com uma reprodução fac-símile do manuscrito e um ensaio por

Master Therion foi publicada no Equinócio dos Deuses.

 

 

II. O universo

Esse livro explica o Universo.

Os Elementos são Nuit-Espaço isto é, as possibilidades totais de todos os

tipos-e Hadit, qualquer ponto o qual teve experiência dessas

possibilidades. (Essa idéia é por conveniência simbolizada pela Divindade

Egípcia Nuit, uma mulher dobrada como o Arco do Céu Noturno. Hadit é

simbolizado como um Globo Alado no coração de Nuit.)

Todo evento é uma unificação de alguma mônada com uma das experiências

possíveis a ela.

"Todo homem e toda mulher é uma estrela," isto é, um agregado de tais

experiências constantemente mutável com cada novo evento, o qual afeta ele

ou ela tanto consciente ou subconscientemente.

Cada um de nós tem assim um universo só dele, mas ele é o mesmo universo

para cada um, já que inclui toda as experiências possíveis. Isso implica

na extensão da consciência para que inclua todas as outras consciências.

Em nosso presente estágio, o objeto que você vê nunca é o mesmo que o que

eu vejo; nós deduzimos que é o mesmo pois sua experiência se ajusta com a

minha em tantos aspectos que as diferenças reais de nossa observação são

ínfimas. Por exemplo, se um amigo está caminhando entre nós, você vê

somente seu lado esquerdo, eu seu lado direito; nós concordamos que é o

mesmo homem, embora possamos diferir não somente no tocante ao que vemos

do seu corpo mas em que conhecemos de suas qualidades. Essa convicção de

identidade fica mais forte quanto mais o vemos e tentamos conhecê-lo

melhor. Assim todo o tempo nenhum de nós pode saber dele qualquer coisa

além da impressão total feita em nossas respectivas mentes.

O que está acima é uma tentativa extremamente crua de explicar um sistema

que reconcilia todas as escolas existentes de filosofia.

 

 

III. A lei de Thelema

 

Esse Livro profere um simples Código de Conduta.

"Faze o que tu queres há de ser tudo da lei."

"Amor é a lei, amor sob vontade"

"Não há lei fora Faze o que tu queres."

Isso significa que cada um de nós estrelas somos para mover-nos em nossa

verdadeira órbita, como demarcada pela natureza de nossa posição, pela lei

de nosso crescimento, e o impulso de nossas experiências passadas. Todos

os eventos são igualmente lícitos e cada um necessário, na longa jornada

para todos nós, em teoria; mas em prática, somente um ato é lícito para

cada um de nós em um dado momento. Portanto Dever consiste em determinação

em experimentar o evento correto de um momento de consciência para outro.

Cada ação ou movimento é um ato de amor, a unificação com uma ou outra

parte de "Nuit"; cada ato desse tipo precisa estar 'sob Vontade,'

escolhido de forma que satisfaça, e que não frustre, a natureza verdadeira

do ser em questão.

Os métodos técnicos para alcançar isto devem ser estudados em 'Magick' ou

adquiridos por instrução pessoal do Master Therion e seus assistentes

nomeados.

 

 

IV. O novo éon

 

O terceiro capítulo do Livro é difícil de entender, e pode ser muito

repugnante para muitas pessoas nascidas antes da data do livro (abril de

1904).

Ele mostra as características do Período no qual estamos agora entrando.

Superficialmente, elas parecem horríveis. Nós já vemos algumas delas com

terrível clareza. Mas não tenha medo!

Ele explica que certas 'estrelas' (ou agregados de experiência) vastas

podem ser descritas como Deuses. Um destes fica no encargo dos destinos

desse planeta por períodos de 2,000 anos. Na história do mundo, tanto

quanto conhecemos acuradamente, existem três Deuses desse tipo: Isis, a

mãe, quando o Universo era concebido como um simples alimento drenado

diretamente dela; esse período é marcado pelo governo matriarcal.

Depois, começando em 500 A.C., Osíris, o pai, quando o Universo foi

imaginado como catastrófico; amor, morte, ressurreição, como o método pelo

qual experiência era construída, isso corresponde aos sistemas

patriarcais.

Agora, Hórus, o filho, no qual viremos a perceber eventos como um

crescimento contínuo compartilhando em seus elementos com ambos os

métodos, e não sendo vencidos pelas circunstâncias. Esse período presente

envolve o reconhecimento do indivíduo como a unidade da sociedade.

Nós percebemos, nós mesmos como explicado nos primeiros parágrafos deste

ensaio. Cada evento, inclusive a morte, é somente outro acréscimo a nossa

experiência, livremente desejada por nós mesmos desde o início e, portanto

também predestinada.

Esse "Deus," Hórus, tinha um título técnico: Heru-Ra-Ha, uma combinação de

deuses gêmeos, Ra-Hoor-Khuit e Hoor-paar-kraat. O significado desta

doutrina precisa ser estudado em 'Magick' (Ele é simbolizado como um Deus

Cabeça-de-Falcão entronado)

Ele rege o presente período de 2,000 anos, começando em 1904. Em toda

parte seu governo deita raízes. Observem vocês mesmos a queda do senso de

pecado, o crescimento da inocência e da irresponsabilidade, as estranhas

modificações do instinto reprodutivo com tendências a se tornar bissexual

ou epiceno, a confiança infantil no progresso combinada com medo

pesadelos de catástrofe, contra a qual nós já estamos parcialmente não

querendo tomar precauções.

Considere o afloramento das ditaduras, somente possíveis quando o

crescimento moral está em seus mais primevos estágios, e a prevalescência

dos cultos infantis como Comunismo, Fascismo, Pacifismo, Doenças Mentais,

Ocultismo, em quase todas as suas formas, religiões sentimentalizadas até

o ponto de praticamente extinção.

Considere a popularidade do cinema, do rádio, da loteria esportiva e

competições de adivinhação, todos mecanismos para acalmar bebês

irritadiços, nenhuma semente de finalidade neles.

Considere o esporte, o entusiasmo infantil e a fúria que ele provoca,

nações inteiras perturbadas por disputas entre garotos.

Considere a guerra, as atrocidades que ocorrem diariamente e deixam-nos

impassíveis e dificilmente preocupados.

Nós somos crianças.

Como esse novo Éon de Hórus se desenvolverá, como a Criança crescerá,

estas são coisas para nós determinarmos, crescendo nós mesmos na via da

Lei de Thelema sob a condução iluminada de Master Therion.

 

 

V. O próximo passo

 

A democracia treme.

O Fascismo feroz, o Comunismo cacarejaste, fraudes iguais, zanzam

loucamente por todo o globo.

Eles são nascimentos abortivos da Criança, o Novo Éon de Hórus.

A Liberdade novamente se remexe no útero do Tempo.

A evolução faz suas mudanças de maneiras anti-sociais. O homem 'Anormal'

que prevê o curso dos tempos e adapta as circunstâncias inteligentemente,

é gozado, perseguido, até mesmo destruído pelo rebanho; mas ele e seus

herdeiros, quando a crise chega, são os sobreviventes.

Sobre nós hoje paira um perigo sem paralelo na história. De mais e mais

formas reprimimos o indivíduo. Nós pensamos em termos do rebanho. Guerra

não mata mais soldados; ela mata indiscriminadamente. Cada nova medida dos

mais democráticos e autocráticos governos é comunista em essência. Eles

são sempre restrição. Somos tratados como crianças imbecis. Doravante, a

Lei do Lojista, as Leis de Direção, asfixia Domingueira, a Censura, eles

não confiam em nós para cruzarmos as ruas à vontade.

O Fascismo é como o Comunismo, e desonesto na barganha. Os ditadores

reprimem toda arte, literatura, teatro, música, notícias, que não se

encaixem em seus requerimentos; porém o mundo só se move pela luz do

gênio. O rebanho será destruído em massa.

O estabelecimento da Lei de Thelema é a única forma de preservar a

liberdade individual e assegurar o futuro da raça.

Na palavra do famoso paradoxo de Comte. de Fênix. A regra absoluta do

estado há de ser uma função de liberdade absoluta de cada vontade

individual.

Todos homens e mulheres são convidados a cooperar com Master Therion

 

 entre meio-dia e 13 horas em três dias

Sucessivos, 8, 9 e 10 de abril do ano de 1904. O autor se autodenominou

Aiwass, e afirmou ser "o ministro de Hoor-paar-kraat"; isto é, um

mensageiro das forças regendo esta terra no presente momento, como será

Explicado adiante. Como poderia ele provar que era de fato um ser de um

tipo superior a qualquer outro da raça humana, e dessa forma entitular-se

falando com autoridade? Evidentemente ele precisava mostrar CONHECIMENTO E

PODER como nenhum homem jamais possuiu.

2. Ele mostrou seu CONHECIMENTO principalmente pelo uso de cifra ou

criptograma em certas passagens para revelar fatos obscuros, incluindo

alguns eventos que já ocorreram, de forma que nenhum ser humano podia

conhecê-los; assim, a prova de sua afirmação existe no manuscrito em si. É

independente de qualquer testemunho humano. O estudo dessas passagens

necessariamente exige uma suma escolaridade humana para

interpretação - exige anos de aplicação intensa. Uma grande parte ainda

precisa ser trabalhada. Mas suficiente já foi descoberto para justificar

sua afirmação; a mais cética inteligência é compelida a admitir sua

verdade. Esse assunto é melhor estudado de acordo com Master Therion, cujo

anos de pesquisa árdua guiaram-no à iluminação. Por outro lado, a

linguagem da maior parte do Livro é admiravelmente simples, clara e

vigorosa. Ninguém pode lê-lo sem impressionar-se ao âmago do seu ser.

3. O PODER sobre-humano de Aiwass é demonstrado pela influência de seu

Mestre, e do Livro, sobre eventos reais: e a história embaça totalmente

sua afirmação. Esses fatos são acessíveis a qualquer um, mas são melhor

compreendidos com a ajuda de Master Therion.

4. A descrição completa e detalhada dos eventos que levaram até esse Livro

ser ditado, com uma reprodução fac-símile do manuscrito e um ensaio por

Master Therion foi publicada no Equinócio dos Deuses.

 

 

II. O universo

Esse livro explica o Universo.

Os Elementos são Nuit-Espaço isto é, as possibilidades totais de todos os

tipos-e Hadit, qualquer ponto o qual teve experiência dessas

possibilidades. (Essa idéia é por conveniência simbolizada pela Divindade

Egípcia Nuit, uma mulher dobrada como o Arco do Céu Noturno. Hadit é

simbolizado como um Globo Alado no coração de Nuit.)

Todo evento é uma unificação de alguma mônada com uma das experiências

possíveis a ela.

"Todo homem e toda mulher é uma estrela," isto é, um agregado de tais

experiências constantemente mutável com cada novo evento, o qual afeta ele

ou ela tanto consciente ou subconscientemente.

Cada um de nós tem assim um universo só dele, mas ele é o mesmo universo

para cada um, já que inclui toda as experiências possíveis. Isso implica

na extensão da consciência para que inclua todas as outras consciências.

Em nosso presente estágio, o objeto que você vê nunca é o mesmo que o que

eu vejo; nós deduzimos que é o mesmo pois sua experiência se ajusta com a

minha em tantos aspectos que as diferenças reais de nossa observação são

ínfimas. Por exemplo, se um amigo está caminhando entre nós, você vê

somente seu lado esquerdo, eu seu lado direito; nós concordamos que é o

mesmo homem, embora possamos diferir não somente no tocante ao que vemos

do seu corpo mas em que conhecemos de suas qualidades. Essa convicção de

identidade fica mais forte quanto mais o vemos e tentamos conhecê-lo

melhor. Assim todo o tempo nenhum de nós pode saber dele qualquer coisa

além da impressão total feita em nossas respectivas mentes.

O que está acima é uma tentativa extremamente crua de explicar um sistema

que reconcilia todas as escolas existentes de filosofia.

 

 

III. A lei de Thelema

 

Esse Livro profere um simples Código de Conduta.

"Faze o que tu queres há de ser tudo da lei."

"Amor é a lei, amor sob vontade"

"Não há lei fora Faze o que tu queres."

Isso significa que cada um de nós estrelas somos para mover-nos em nossa

verdadeira órbita, como demarcada pela natureza de nossa posição, pela lei

de nosso crescimento, e o impulso de nossas experiências passadas. Todos

os eventos são igualmente lícitos e cada um necessário, na longa jornada

para todos nós, em teoria; mas em prática, somente um ato é lícito para

cada um de nós em um dado momento. Portanto Dever consiste em determinação

em experimentar o evento correto de um momento de consciência para outro.

Cada ação ou movimento é um ato de amor, a unificação com uma ou outra

parte de "Nuit"; cada ato desse tipo precisa estar 'sob Vontade,'

escolhido de forma que satisfaça, e que não frustre, a natureza verdadeira

do ser em questão.

Os métodos técnicos para alcançar isto devem ser estudados em 'Magick' ou

adquiridos por instrução pessoal do Master Therion e seus assistentes

nomeados.

 

 

IV. O novo éon

 

O terceiro capítulo do Livro é difícil de entender, e pode ser muito

repugnante para muitas pessoas nascidas antes da data do livro (abril de

1904).

Ele mostra as características do Período no qual estamos agora entrando.

Superficialmente, elas parecem horríveis. Nós já vemos algumas delas com

terrível clareza. Mas não tenha medo!

Ele explica que certas 'estrelas' (ou agregados de experiência) vastas

podem ser descritas como Deuses. Um destes fica no encargo dos destinos

desse planeta por períodos de 2,000 anos. Na história do mundo, tanto

quanto conhecemos acuradamente, existem três Deuses desse tipo: Isis, a

mãe, quando o Universo era concebido como um simples alimento drenado

diretamente dela; esse período é marcado pelo governo matriarcal.

Depois, começando em 500 A.C., Osíris, o pai, quando o Universo foi

imaginado como catastrófico; amor, morte, ressurreição, como o método pelo

qual experiência era construída, isso corresponde aos sistemas

patriarcais.

Agora, Hórus, o filho, no qual viremos a perceber eventos como um

crescimento contínuo compartilhando em seus elementos com ambos os

métodos, e não sendo vencidos pelas circunstâncias. Esse período presente

envolve o reconhecimento do indivíduo como a unidade da sociedade.

Nós percebemos, nós mesmos como explicado nos primeiros parágrafos deste

ensaio. Cada evento, inclusive a morte, é somente outro acréscimo a nossa

experiência, livremente desejada por nós mesmos desde o início e, portanto

também predestinada.

Esse "Deus," Hórus, tinha um título técnico: Heru-Ra-Ha, uma combinação de

deuses gêmeos, Ra-Hoor-Khuit e Hoor-paar-kraat. O significado desta

doutrina precisa ser estudado em 'Magick' (Ele é simbolizado como um Deus

Cabeça-de-Falcão entronado)

Ele rege o presente período de 2,000 anos, começando em 1904. Em toda

parte seu governo deita raízes. Observem vocês mesmos a queda do senso de

pecado, o crescimento da inocência e da irresponsabilidade, as estranhas

modificações do instinto reprodutivo com tendências a se tornar bissexual

ou epiceno, a confiança infantil no progresso combinada com medo

pesadelos de catástrofe, contra a qual nós já estamos parcialmente não

querendo tomar precauções.

Considere o afloramento das ditaduras, somente possíveis quando o

crescimento moral está em seus mais primevos estágios, e a prevalescência

dos cultos infantis como Comunismo, Fascismo, Pacifismo, Doenças Mentais,

Ocultismo, em quase todas as suas formas, religiões sentimentalizadas até

o ponto de praticamente extinção.

Considere a popularidade do cinema, do rádio, da loteria esportiva e

competições de adivinhação, todos mecanismos para acalmar bebês

irritadiços, nenhuma semente de finalidade neles.

Considere o esporte, o entusiasmo infantil e a fúria que ele provoca,

nações inteiras perturbadas por disputas entre garotos.

Considere a guerra, as atrocidades que ocorrem diariamente e deixam-nos

impassíveis e dificilmente preocupados.

Nós somos crianças.

Como esse novo Éon de Hórus se desenvolverá, como a Criança crescerá,

estas são coisas para nós determinarmos, crescendo nós mesmos na via da

Lei de Thelema sob a condução iluminada de Master Therion.

 

 

V. O próximo passo

 

A democracia treme.

O Fascismo feroz, o Comunismo cacarejaste, fraudes iguais, zanzam

loucamente por todo o globo.

Eles são nascimentos abortivos da Criança, o Novo Éon de Hórus.

A Liberdade novamente se remexe no útero do Tempo.

A evolução faz suas mudanças de maneiras anti-sociais. O homem 'Anormal'

que prevê o curso dos tempos e adapta as circunstâncias inteligentemente,

é gozado, perseguido, até mesmo destruído pelo rebanho; mas ele e seus

herdeiros, quando a crise chega, são os sobreviventes.

Sobre nós hoje paira um perigo sem paralelo na história. De mais e mais

formas reprimimos o indivíduo. Nós pensamos em termos do rebanho. Guerra

não mata mais soldados; ela mata indiscriminadamente. Cada nova medida dos

mais democráticos e autocráticos governos é comunista em essência. Eles

são sempre restrição. Somos tratados como crianças imbecis. Doravante, a

Lei do Lojista, as Leis de Direção, asfixia Domingueira, a Censura, eles

não confiam em nós para cruzarmos as ruas à vontade.

O Fascismo é como o Comunismo, e desonesto na barganha. Os ditadores

reprimem toda arte, literatura, teatro, música, notícias, que não se

encaixem em seus requerimentos; porém o mundo só se move pela luz do

gênio. O rebanho será destruído em massa.

O estabelecimento da Lei de Thelema é a única forma de preservar a

liberdade individual e assegurar o futuro da raça.

Na palavra do famoso paradoxo de Comte. de Fênix. A regra absoluta do

estado há de ser uma função de liberdade absoluta de cada vontade

individual.

Todos homens e mulheres são convidados a cooperar com Master Therion

 

Papus

20/03/2012 16:28

 

Papus

 

 

GÉRARD ANACLET VINCENT ENCAUSSE, o médico que tornou-se famoso no meio ocultista sob o pseudônimo de PAPUS, nasceu no dia 13 de julho de 1865, em Corunã-Espanha, as sete horas da manhã, sendo filho de pai francês, o químico Louis Encausse, e mãe espanhola, de origem cigana, a senhora Irene Perez. O jovem Gérard criou-se, assim, em um ambiente favorável a um futuro estudante de Alquimia e de Tarot.

Em 1869 a família Encausse veio estabelecer-se em Paris, no bairro Montmartre, onde Papus iniciou seus estudos, primeiro no Colégio Rollin, depois aos 17 anos, na Faculdade de Medicina de Paris. Ainda jovem, dedicou-se nas horas vagas ao Ocultismo; enquanto seus colegas preocupavam-se com os problemas políticos da Europa e em percorrer todos os autores da Ciência Oficial, Papus passava suas tardes na Biblioteca nacional de Paris ou na Biblioteca do Arsenal estudando os autores clássicos da Alquimia e da Cabala, tomando notas dos principais manuscritos tão zelosamente guardados há séculos nessas preciosas bibliotecas.

Papus teria sido iniciado por Henri Delaage em 1882, segundo ele mesmo nos diz, na Sociedade dos Filósofos Desconhecidos, ordem que teria sido fundada por Louis Claude de Saint-Martin no século XVIII, na França. Com 17 anos de idade, o jovem Papus passou a destacar-se no seio do Grupo que passou a integrar, pela seriedade com que procurava as chaves da Iniciação. 

Em 1887, aos 22 anos, escreveu sua primeira obra, denominada O Ocultismo Contemporâneo. Seu Tratado Elementar da Ciência Oculta(1), no ano seguinte, alcançou grande sucesso em vários países e proporcionou a seu autor grande liderança no meio ocultista parisiense. Fundou, em 1889, o Grupo Independente de Estudos Esotéricos (Gidee), transformado mais tarde em Escola Hermética, destinada a divulgar a espiritualidade e a combater o materialismo, igualmente, as revistas A Iniciação e Véu de Isis, órgãos de divulgação do Ocultismo, planetas que giravam em torno do centro irradiante de dinamismo, que era o Iniciador Papus.

Trabalhou como externo nos hospitais de Paris e não abandonou o exercício da medicina. Em 1894 defendeu sua tese de medicina, intitulada A Anatomia Filosófica e Suas Divisões, recebendo o título de Doutor em Medicina, com elogios. Sua obra posterior, "Compêndio de Fisiologia Sintética", foi igualmente muito elogiada nos meios acadêmicos. 

Ao defender sua tese, Papus confessou-se um iniciante na arte de curar, pois vislumbrava as possibilidades do Ocultismo. Como Paracelso, percorreu vários países da Europa, estudando todas as medicinas, a oficial, a dos curandeiros e a homeopatia, aprendendo uma série de procedimentos desconhecidos dos médicos tradicionais.

Praticou a alopatia, a homeopatia e a hipnose, realizando curas consideradas extraordinárias por seus biógrafos. É o caso da senhora ricamente vestida, conta-nos Phaneg, que entrou em seu consultório com ares de descrença. Papus sem que ela falasse e após ter chamado sua atenção pela falta de fé no médico em presença, diagnosticou seu mal e falou de sua precária situação financeira. A senhora ficou maravilhada pelas revelações que ouvia e pela nevralgia subitamente desaparecida. Papus não lhe cobrou a consulta, porque aquela era seu último "louis".(2) 

Muitas vezes Papus, para efetuar o diagnóstico, observava em primeiro lugar o astral do doente, depois o curava misteriosamente, apelando à força vital-mãe, fonte de equilíbrio. Ele classificava, assim as doenças, como sendo do Corpo, do Astral e do Espírito. As doenças do Corpo (como febres, traumatismos) podem, segundo Papus, ser curadas pela medicina dos contrários; as doenças do Astral (como tuberculose e o câncer) podem ser tratadas pela homeopatia e o magnetismo; e as doenças do Espírito (como epilepsia, histeria e loucura) podem ser tratadas pela oração e pela magia, desde que o mal não seja Cármico (dívida espiritual a ser paga pelo doente). Assim, Papus praticava seguidamente a Medicina Oculta, curando à distância, agindo sobre a urina, o sangue e o cabelo do paciente. Contam que Papus realizava diagnósticos insólitos, agindo pelos dons de clarividência e de clariaudiência.

No Umbral do Mistério, Stanislas de Guaita escreve que Papus, "jovem médico dos mais eruditos e fecundos, converteu-se em dupla personalidade: conquistou a notoriedade sob dois nomes diferentes. Suas obras de anatomia e de fisiologia receberam apenas a subscrição de Gérard Encausse. Seus Tratados de magia arvoram um outro nome". 

"Cabeça enciclopédica e pena infatigável, saudemos este jovem iniciado que disfarça ou, diríamos, que desfigura o lastimável pseudônimo de Papus. É mister, seguramente, que os seus livros testemunhem uma superioridade assaz transcendente, para que se possa perdoar sua etiqueta! Fato é que os amadores da teosofia pronunciam o nome de Papus sem esboçar qualquer sorriso mas, isto sim, com admiração e apreço. Passando pelas brochuras já em número considerável, que têm vigorosamente contribuído para a difusão das ciências esotéricas, mencionaremos tão-somente as obras Ocultismo Contemporâneo (Carré, 1887, in 8º), O Sepher Yetsirah (Carré, 1888, in-8º) e a Pedra Filosofal (Carré, 1889, in-12, frontispício)". 

"Convém lembrar que Papus publicava, desde 1888, o seu "Tratado Elementar de Ciência Oculta" (Carré, in-12, com figuras). Trata-se da primeira obra metódica em que se acham resumidos com clareza, agrupados e sintetizados com maestria todos os dados primordiais do Esoterismo. Este livro excelente, que enfoca a aplicação dos métodos experimentais de nossas ciências ao estudo dos fenômenos mágicos, e ademais, uma ação boa e meritória: os próprios estudantes adiantados podem recorrer a ela com segurança, como ao mais sábios dos gramáticos. Mas, Papus acaba de firmar para sempre a sua reputação de Adepto através da aparição de uma monumental obra atinente ao Tarot (3). Em nosso entender, não exageramos ao asseverar que este livro, em que se acha revelada, até às profundezas, a lei ondulatória do ternário universal, constitui, no sentido mais alto do termo, uma Chave absoluta das Ciências Ocultas". 

Seu pseudônimo "Papus" foi retirado do Nuctameron de Apolônio de Tiana e significa o "médico da primeira hora", aquele que não mede sacrifícios para atender seus semelhantes.

Papus consagrou-se ao estudo da Luz Astral e de sua influência sobre as doenças e sobre sua terapêutica, tal como ensinava Paracelso um dos pais da Medicina. O papel da mente e suas relações com o Plano Astral e o Homem. Durante longos anos dirigiu suas pesquisas sobre os fenômenos hipnóticos, espíritas, parapsicológicos, exteriorização da sensibilidade e do magnetismo. Fundou a Escola de Magnetismo de Lyon, tendo o Mestre Philippe de Lyon como seu Diretor.

Seus estudos dos Corpo Astral e do Plano Astral não tinham como objetivo apenas a cura do Corpo, mas, principalmente, a cura da Alma, isto é, sua terapia pela iniciação. Fez da famosa divisa do Templo de Delfos "Conhece-te a ti mesmo que conhecerás o Universo e os Deuses" o seu lema de trabalho iniciático e profissional. Estudou profundamente a Antigüidade egípcia e os mistérios gregos e romanos, concluindo que entre eles a Ciência e a Iniciação estavam intimamente associadas. 

A Escola Hermética, que tinha como professores famosos ocultistas da época, tais como Stanislas de Guaita, Sedir, Barlet, Peladan, Chamuel, Marc Haven, Maurice Barrès (academia francesa) Victor-Emile Michelet, entre outros, tinha como objetivo recrutar membros para as sociedades iniciáticas dirigidas por Papus (Ordem Martinista) e por Stanislas de Guaita (Ordem Cabalística da Rosa-Cruz) que ainda existem hoje em pleno vigor, através de cursos, conferências, pesquisas ocultistas e publicações. 

Ensinavam o Hebraico, a Cabala, o Tarot, a Astrologia, a História Oculta, a Magia, a Medicina Oculta, focalizando principalmente seu aspecto menos velado e mais científico. Papus é tido como o divulgador do Ocultismo Científico de Louis Lucas, que se baseia na Analogia, método que procura explicar o Invisível por inferência, a partir do Visível.

Papus teve como Mestre Intelectual o Marquês Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre e como Mestre Espiritual, como ele próprio afirmava, o "Mestre Philippe de Lyon", a partir de 1887 e 1897, respectivamente. Teve no seu companheiro Stanislas de Guaita um incentivador de primeira grandeza, discípulo póstumos todos os dois de Eliphas Levi, Fabre d´Olivet, Saint Martin e Jacob Böehme, cujas obras sabiam praticamente de cor.

Praticava a Cabala Prática(4),juntamente com seus principais companheiros, com a qual procurava o aperfeiçoamento espiritual até chegar ao conhecimento da Divindade. O Adepto deve conhecer toda a teoria da Magia, dizia Papus, os materiais usados pelos magos, os perigos da Magia que enfrentam os praticantes temerários, a chave da magia negra, as ciladas do inimigo invisível, o controle das paixões, a eliminação dos vícios, se o Iniciado desejar, sinceramente, tornar-se um Mestre e obter a Salvação.

Sua vida foi uma ação constante em todos os planos, lutando contra o materialismo e o ateísmo e divulgando a espiritualidade. A lembrança do duelo com Jules Blois, que tinha desacatado fortemente a Stanislas de Guaita, ficou gravado na memória de todos os inimigos de Papus. Quando Jules Blois dirigia-se em um fiacre para o local designado para o combate, os cavalos assustaram-se com a aparição súbita de um vulto e empinaram-se, derrubando por terra Jules Blois e sua comitiva. Assim, Jules Blois chegou à presença de Papus com dor de cabeça e cambaleante. O duelo começou, sem muito entusiasmo, Papus procurando, dizem seus biógrafos, não ferir gravemente seu opositor. Este recebeu um pequeno ferimento no ombro e a luta teve fim. Papus cumpriu sua obrigação de médico, socorrendo seu adversário e a inimizade terminou. 

Papus visitou a Rússia três vezes, sendo recebido pelo imperador. Em 1914 foi a Guerra como capitão-médico, onde contraiu tuberculose. Faleceu em 25 de outubro de 1916, aos 51 anos de idade. Seu corpo repousa no cemitério de Père Lachaise, em Paris, na divisão 93.

"Imitemos esse Iniciador, disse-nos Sedir, que desejou não ser mais do que um amigo para nós e que foi bastante forte ao ponto de nos esconder suas dores e seus desgostos sob um perpétuo sorriso. Enxuguemos nossas lágrimas; elas o reteriam nas sombras; regozijemo-nos, como ele próprio há três dias o fez, por rever finalmente face à face o Todo Poderoso Terapeuta, o autêntico Pastor das Almas, o Amigo Eterno, o Bem Amado de quem ele foi Eterno, o Bem Amado de quem ele foi o fiel servidor".
"Digamos, juntos a Gérard Encausse, um até logo vibrante; demos a ele, por nossas boas vontades doravante indefectíveis, a única recompensa digna de tão longas penas que ele suportou por nós"(5).

Papus foi sem dúvida alguma um grande Mestre ocultista, destacando-se por sua realização: escreveu mais de 160 títulos, entre livros, artigos, conferências, abordando tanto a medicina como o ocultismo. Os livros principais foram publicados em sua juventude, como o Tratado Elementar de Ciências Oculta (23 anos), o Tarot dos Boêmios (24 anos), o Tratado Metódico de Ciência Oculta (26 anos), a Cabala (27 anos), o Tratado Elementar de Magia Prática (28 anos). 

Para seus companheiros de adeptado, suas obras principais foram o Tarot dos Boêmios, o Tratado Metódico de Ciência Oculta e o Tratado Elementar de Magia Prática. São Três "dos mais belos livros e dos mais fundamentais para o estudo do Ocultismo aparecidos após os de Eliphas Levi, Louis Lucas e Saint-Yves d´Alveydre" (Stanislas de Guaita em No Umbral do Mistério (4).

Como ilustração de sua obra literária, apresentamos a seguir a lista alfabética de suas principais publicações ocultistas:

01 - ABC Illustré D´Occultisme, Dorbon, 1922 (6º ed.)
Obra publicada pela Sociedade das Ciências Antigas
02 - l´Almanach de la Chance por 1905 (id.,até 1910).
03 - L´Almanach du Magiste, de 1895 a 1899.
04 - Revista L´Initiation (artigos, de 1891 a 1914). 
05 - Revista Le Voile d´Isis (artigos, de 1891 a 1909). 
06 - Les Arts Divinatoires. Chamuel, 1895.
07 - La Cabbale, Chacornac, 1903 (3º ed.)
08 - Ce que deviennent nos morts. La Sirene, 1918.
09 - Ce que doit savoir un maitre Maçon. Ficher, 1910.
10 - Comment on lit dans les mains. Ollendorff, 1902 (2º ed.)
11 - La Magie et l´Hypnose. Chamuel,1897.
12 - L´Occultisme contemporain. Carré, 1901. 
13 - Premiers Eléments de Lecture de la Langue Hébraique.Dorbon 1913
14 - Qu´est-ce que l´Occultisme? Chamuel, 1892. 
15 - La Réincarnation. Dorbon, 1912.
16 - La Science des Mages. Chamuel,1892.
17 - La Science des Nombres. Chacornac, 1934.
18 - Le Tarot des Bohémiens. Carré, 1889. Obra publicada pela Sociedade das Ciências Antigas 
19 - Le Tarot Divinatoire. Libr. Hermetique, 1909.
20 - Traité Elémentaire de Magie Pratique. Chamuel, 1893.
21 - Traité Elémentaire d´Occultisme et d´Astrologie. Dangles, 1936.
22 - Traité Elementaire de Science Occulte. Carré, 1888.
23 - Traité Méthodique de Magie Pratique. Chacornac, 1924.
24 - Traité Méthodique de Science Occulte. Carré, 1891.

Notas
1- Publicado em português, sob o título Tratado de Ciências Ocultas, pela Ed. Três, Coleção Planeta nº 8 e 9, São Paulo, 1973.
2- Antiga moeda francesa, de ouro valendo 20 francos. 
3- Papus. "Le Tarot des Bohémiens". Paris Ed. Dangles, s/d ("Papus, continua Guaita, publicou, após a 2º edição do Umbral do Mistério em 1890, dois grandes volumes, onde a mais alta doutrina formula-se numa linguagem luminosa e precisa: Traité Méthodique de Scien- ce Oculta (l891) e Traité Elémentaire de Magie Pratique (1894)". "O Tarô dos Boemios" foi publicado pela Sociedade das Ciências Antigas em 1985.
4- Guaita, Stanislas. "No Umbral do Mistério". "No Umbral do Mistério" foi publicada pela Sociedade das Ciências Antigas em 1992.
5- Discurso de Paul Sédir junto ao túmulo de Papus, por ocasião de seu enterro. 
6- A presente tradução baseia-se na edição de 1903 (3º edição), revista e ampliada por Papus, contendo trabalhos dos cabalistas Stanislas de Guaita (falecido em 1897). Eliphas Levi, Lenain, Marc Haven, Sedir, Jacob, Sair e uma tradução completa do Sepher Yetzirah seguida de uma reimpressão parcial de um tratado cabalístico do Cav. Drach. 

 

Raymond Llullio

29/03/2012 12:40

 

Raymond Llullio

Ah, que grande bem aventurança seria se através

destas árvores todos os homens que existem

pudessem estar debaixo de uma mesma Lei e de

uma só crença!; que não houvesse nem rancor

nem má vontade neles, enquanto hoje se odeiam

uns aos outros pela diversidade e pela

contrariedade de crenças e de seitas! E que assim

como há um só Deus, Pai, Criador e Senhor de

tudo quanto existe, assim também todos os povos

existentes se unissem para ser um povo só no

caminho da salvação, e todos juntos tivessem

uma só fé, uma só Lei e dessem louvor e glória a

nosso Senhor Deus!

         Ramon Llull

 

   O que posso dizer sobre Raymond Llullio do ponto de vista exotérico não tenha sido dito e escrito já...? Para mim, um dos maiores seres humanos que deu a Europa na Idade Média, não há palavras para calibrar este ser humano. Llullianas As florestas alegóricos, a variedade de árvores que simbolizam os diferentes assuntos de sua arte, nos leva a a verdadeira ciência que ele disse que o praticante não só aprende uma ciência universal, mas um método ético e contemplativa que lhe permite subir escadas para alturas maiores. Para ele, seu trabalho não era uma construção da mente, mas uma revelação do alto. Há uma ilustração na obra de Raymond Llullio (Opera Omnia) escrito em árabe e em 1721-1724, realizada em Mainz, onde uma suave, um judeu, um muçulmano e um cristão está sentado sob a Lulliano árvores art. Raymond Llullio Católica místico cristão (Universalista) foi tão generosa em sua arte a partir de sua iluminação, e revelação de que estava no Monte Randa, 1274 toda a sua energia e seu trabalho foi mostrar a verdade da Trindade para muçulmanos e judeus, a fim de convertê-los ao cristianismo, o método se espalhou por toda a Europa (Christian Kabbalah), afetando todo o continente nas escolas e dos círculos apertados, Pico della Mirandola Cornelius Agrippa, Giorgi e até mesmo Frances movimento rosacruzis e influenciando a filosofia oculta toda a época elizabetana, de John Dee, Johannes Reuchlin até os dias atuais com a obra de Fulcanelli e Habitações dos filósofos, que também foram para a arte Llull, para o trabalho alquímico. A importância de Lull na Europa foi extraordinário, o método da invenção e arte durante séculos teria muita influência. O Zohar foi escrito em Espanha em torno de 1275 com base na doutrina da Sefirot 10 e as 22 letras do alfabeto hebraico. E coincidiu com a aparência de sistema Llulliano com base dos nomes e dignidades (os 10 nomes mais comuns de Deus e da combinação série de técnicas é permutações infinitas de letras e onde os nomes estão na América e que as cartas são comuns comum e do alfabeto latino (Christian Kabbalah). cabo de extensão mais Digo apenas que a obra esotérica de Llull foi escrito em latim, árabe e uma pequena parte em hebraico. Sua principal obra poética foi em Catalão influência na história da literatura catalã . ! Um cristão católico e espanhol, o maior!

   Nasceu em Palma de Maiorca, pouco tempo após a conquista de Maiorca pelo rei dom Jaime I de Aragão. Não se sabe a data exata do seu nascimento, mas calcula-se que ocorreu entre fins de 1232 e começos de 1233. Ramon era filho de uma família de boa situação financeira: seus pais eram Ramon Amat Llull e Isabel d'Erill.

   Dedicou-se ao apostolado entre os muçulmanos. Casou-se com 22 anos com Blanca Picany, da qual teve dois filhos: Domingos e Madalena. Mais tarde, após converter-se em 1262, tornou-se terciário franciscano. Em 1275, depois de uma experiência mística, da qual saiu com o duplo propósito de preparar-se para o magistério e para dedicar-se à conversão dos infiéis e em vista das insistentes queixas de sua esposa, abandonou definitivamente a família.

   De acordo com Umberto Eco, o lugar do nascimento foi determinante para Llull, pois Maiorca era uma encruzilhada, na época, das três culturas: cristã, islâmica e judia, até o ponto de que a maior parte de suas 280 obras conhecidas terem sido escritas inicialmente em árabe e catalão.

   Além de ser o primeiro autor que utilizou uma língua neolatina para expressar conhecimentos filosóficos, científicos e técnicos e de se destacar por uma aguda percepção que o permitiu antecipar muitos conceitos e descobrimentos, foi o criador do catalão literário, possuindo um elevado domínio da língua e tendo sido seu primeiro novelista.

   De família cristã, Lúlio conviveu com muçulmanos e judeus em sua ilha de origem, Maiorca. Lúlio converteu-se definitivamente ao cristianismo em 1263, no ano da famosa Disputa de Barcelona entre um teólogo judeu, o mestre Mosé ben Nahman de Girona e um judeu convertido, Pau Crestià. Nessa disputa, foi utilizado o procedimento de partir das argumentações do livro revelado do opositor. A partir dessa época, os apologistas cristãos passaram a estudar em profundidade os textos islâmicos e judeus.

   Mas Lúlio seguiu uma outra vertente. Em seu diálogo inter-religioso, motivado pela tentativa missionária de conversão do "infiel", preferia partir do que chamava de "razões necessárias". É o que desenvolve, por exemplo, em "O Livro do Gentio e dos Três Sábios" (1274-1276).

   Futuramente, criará uma forma de argumentação baseada na automatização do pensamento, na chamada Grande Arte, utilizando um procedimento baseado na Zairja.

   Conhecido em seu tempo pelos apelidos de Arabicus Christianus (árabe cristiano), Doctor Inspiratus (Doutor Inspirado) ou Doctor Illuminatus (Doutor Iluminado), Llull é uma das figuras mais fascinantes e avançadas dos campos espiritual, teológico e literário da Idade Média. Em alguns de seus trabalhos, propôs métodos de escolha que foram redescobertos, séculos mais tarde, por Condorcet (século XVIII).

 

 

 

 


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